Enquanto Bolsonaro ataca a China, país abrirá ainda mais sua economia
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta segunda-feira (12) que Pequim vai abrir mais sua economia diante do aumento do protecionismo, no momento em que se encaminha para reuniões com líderes da região Ásia-Pacífica em Cingapura.
As declarações de Li, em um artigo no jornal de Cingapura Straits Times antes de sua chegada à cidade-Estado, acontece no momento em que o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, pede mais integração regional, dizendo que o multilateralismo está sob ameaça de pressões políticas.
“A China abriu suas portas ao mundo; nunca vamos fechá-las, mas abri-las ainda mais”, disse Li no artigo, no qual pediu uma “economia mundial aberta” diante do “aumento do protecionismo e unilateralismo”. Ele não se referiu diretamente à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.
Uma ausência notável nas reuniões desta semana é o presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que vários acordos comerciais multilaterias existentes são injustos.
O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, participará em vez de Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi e o premiê japonês, Shinzo Abe, estão entre os esperados no encontro.
Da FSP