Médicos cubanos chamados de “escravos” vendem bens comprados no Brasil
Dezenas de itens vendidos por médicos cubanos de partida do Brasil foram comercializados em rede social. “O de maior valor foi um Ford Fiesta 2014 de uma médica. Foi vendido abaixo da tabela Fipe”, diz ela, que prefere não informar o valor da transação.
E um grupo de médicos cubanos de Guarulhos se organizou para vender móveis e eletrodomésticos antes de deixarem o país. A página do Facebook Desapego Mais Médicos Cubanos foi criada por Ernesto Nascimento, que tinha dois anos quando foi preso e classificado como subversivo pela ditadura militar.
Nascimento morou 16 anos em Cuba e trabalha “há muitos anos” no Movimento Guarulhense de Solidariedade a Cuba. “Recepcionamos os primeiros médicos cubanos que chegaram na cidade. Fizemos chá de cozinha e doações. Agora, com essa ruptura brusca, também houve uma forte mobilização da população.”
Segundo ele, foram dezenas de itens comercializados na rede social. “O de maior valor foi um Ford Fiesta 2014 de uma médica. Foi vendido abaixo da tabela Fipe”, diz ele, que prefere não informar o valor da transação.