Os assessores que estão desaparecidos dos Bolsonaro
A Folha descobriu que Nathalia Queiroz trabalhava como assessora parlamentar de Jair Bolsonaro, ganhando quase R$ 10 mil por mês para uma carga de 40 horas.
Mas, ao mesmo tempo, era personal trainer. Na sua clientela vários famosos: Bruna Marquezine, por exemplo.
Nathalia não atende telefone – aliás, está desaparecida assim como seu pai, ex-motorista de Flávio Bolsonaro.
Questionado pela Folha, o presidente eleito pediu que o jornal procurasse seu chefe de gabinete. Mas não foi encontrado. Nem responde às ligações.
É até possível – pelo menos teoricamente – compatibilizar as atividades de personal com a assessoria parlamentar.
Mas é suspeito. Até porque quando ela trabalhava com o filho Flávio, sua atividade era frenética: era estudante de estudante física e também recepcionista CLT numa academia de ginástica.
Como se sabe, naquele gabinete trabalhava, o tenente-coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro Wellington Sérvulo Romano da Silva, que passou 248 dias em Portugal enquanto trabalhou com o parlamentar.
Entre Sérvulo e Nathalia há duas coisas em comum: ambos estão na lista da Coaf depositando dinheiro a Fabrício e estão desaparecidos.
Como se vê, o caso Wal do Açaí não parece uma Fake News, como acusou Bolsonaro.