Para manter circo, Bolsonaro proíbe guarda-chuva e carrinho de bebê na posse
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, disse ontem que haverá quatro barreiras de segurança para quem quiser acompanhar a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios.
Além dos pontos de revista manual e do detector de metais ao longo do percurso de cerca de três quilômetros, objetos como carrinhos de bebê, guarda-chuva, fogos de artifício e bolsas estarão proibidos.
O acesso será permitido apenas para pedestres e carros credenciados, pelo Eixo Monumental. O bloqueio da via na altura da Rodoviária de Brasília terá início na madrugada de 31 de dezembro e terminará na manhã de 2 de janeiro.
Etchegoyen disse que o planejamento do evento é encarado como uma “grande festa”, mas que a cautela precederá os atos considerando a situação do presidente eleito, que foi alvo de atentado na campanha eleitoral e ainda estaria recebendo ameaças. “A segurança do presidente também será a segurança de quem estiver no gramado”, afirmou. O GSI espera a presença de 250 mil a 500 mil pessoas.
“Queremos ter a segurança de que podemos trazer para cá nossas famílias. Nenhum de nós aceitaria entrar numa aeronave se ninguém fosse revistado hoje em dia, é um procedimento simples”, disse. Ele ressaltou que já houve outros eventos com mais restrições no País, e que isso “não atrapalhou a festa”, citando como exemplo a Olimpíada. “
O ministro afirmou que ainda não está definido se Bolsonaro desfilará em carro aberto na posse.