Israel proibiu ida de cristãos de Gaza a Jerusalém para celebrar a Páscoa

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A ocupação israelense recusa-se a emitir vistos de permissão – que são obrigatórios para os palestinos transitarem na terra de seus ancestrais – a cristãos da Faixa de Gaza para sua ida a Jerusalém e Belém durante os dias sagrados da Páscoa.

Reportagens publicadas no jornal israelense Haaretz e no portal Middle East Monitor informam que o regime israelense permitiu a apenas 200 cristãos de Gaza, acima dos 55 anos, viajarem apenas para a Jordânia e não emitiu nenhum visto permitindo àqueles que desejam visitar a Igreja da Natividade em Belém ou à Igreja do Santo Sepulcro na Jerusalém ocupada de irem aos locais sacros.

A organização israelense, Gisha, denunciou a medida arbitrária da ocupação (ela mesma ilegal e condenada mundialmente).

“Esta é uma flagrante violação das liberdades de movimento, de prática religiosa e de encontro entre familiares imposta contra os cristãos de Gaza”, afirma declaração de Gisha, acrescentando que isso é mais um exemplo da “vasta política racista israelense”.

De acordo com o Haaretz, Gisha avalia que a medida faz parte do plano de aprofundar a divisão entre os palestinos de Gaza e da Cisjordânia.

Do Hora do Povo