Bolsonaro mente e diz que reforma da Previdência ajudará os mais pobres

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O presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa da reforma da Previdência em entrevista ao programa do Silvio Santos, do SBT, transmitida neste domingo, 05.

Ao comentar sobre a proposta, Bolsonaro buscou destacar que os principais objetivos são “ajudar os pobres” e garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário para que futuras gerações tenham suas aposentadorias garantidas.

“Deixo bem claro que essa reforma é para ajudar os pobres, é exatamente o contrário do que alguns políticos de esquerda vem falando”, declarou.

Na entrevista, Bolsonaro não chegou a abordar detalhes técnicos da reforma previdenciária ou pontos considerados polêmicos, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Sobre a tramitação do texto no Congresso, o presidente disse apenas que a maioria dos parlamentares já está “convencida” da necessidade de se aprovar a reforma, embora isso possa gerar “desgaste político” a alguns setores.

A pauta da Previdência também foi exaltada pelo próprio Silvio Santos, que comentou diversas vezes na conversa com o presidente que a manutenção das regras atuais levaria a um quadro inflacionário no País. “Se o governo não puder pagar os aposentados, ele não vai deixar esse pessoal. Ele vai fazer dinheiro. Fazendo dinheiro, vai começar inflação”, disse o apresentador do SBT.

Em outros momentos, quando Bolsonaro tentou mudar de assunto, Silvio Santos retomou o tema da reforma previdenciária, salientando que ela é mais importante do que outras medidas do governo.

Durante a entrevista, Bolsonaro falou ainda brevemente sobre outras iniciativas de sua gestão, como a recém-assinada “MP da Liberdade Econômica” e as mudanças que ainda serão propostas para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O presidente ponderou, entretanto, que o “excesso de medidas provisórias atrapalha o poder Legislativo”. Nesse sentido, ele reiterou que tem conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para ter o “sinal verde” para as propostas.

Do UOL