Acusado pela PF de ser “hacker” respondia a Dallagnol no Twitter
Nas redes sociais, um dos quatro supostos hackers presos na terça-feira, 23, pela Polícia Federal, suspeitos de ter invadido o celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol, Walter Delgatti Neto, comentou sobre de que maneira as investigações poderiam demonstrar que, mesmo com o histórico de conversas dos dois no Telegram tendo sido apagado, seria possível identificar a autenticidade das mensagens trocadas entre o ex-juiz e o chefe da Lava Jato em Curitiba e reveladas em uma série de reportagens pelo site The Intercept Brasil.
No Twitter, em resposta a uma mensagem em que Deltan alega que após os ataques terem sido identificados, a decisão foi de “desativar a conta”, o suposto hacker indicou: “Mesmo apagando tudo, os caches ficam no celular, eles são arquivos fragmentados, sem o conteúdo da mensagens, mas com todas saídas e entradas de mensagens, EX: 23/04/2016 15:15:17 saiu uma mensagem, 15:30:18 recebeu uma, e se comparado com o material vai confirmar autenticidade!”, escreveu em 20 de junho, poucos dias após as primeiras reportagens serem publicadas.
O conteúdo da Vaza Jato, aliás, é o principal assunto compartilhado por Walter na rede social.
Mesmo apagando tudo, os caches ficam no celular, eles são arquivos fragmentados, sem o conteúdo da mensagens, mas com todas saídas e entradas de mensagens, EX: 23/04/2016 15:15:17 saiu uma mensagem, 15:30:18 recebeu uma, e se comparado com o material vai confirmar autenticidade!
— Walter (@waltergrandsonn) June 20, 2019
Do BR18