FGTS: Novo defenderá fim da contribuição
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) dissimula um liberalismo que defende direito do trabalhador ter acesso total ao FGTS; interesse é beneficiar patrão.
Líder do Novo, Marcel afirmou que a legenda deve propor uma alteração mais radical no texto. Para o partido, um dos mais alinhados à política econômica de Guedes, todo os recursos do FGTS devem estar nas mãos dos trabalhadores. “O Novo defende que não se tenha nem contribuição”, afirmou.
Para o líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o FGTS vai ser um “suspiro” numa política econômica cada vez mais contracionista. “Se o governo está liberando R$ 500, pode ser que possa fazer um esforço a mais e liberar R$ 600 ou R$ 700 sem comprometer a indústria da construção civil”, disse.
Entenda
Todo mês, os empregadores depositam em contas abertas na Caixa Econômica Federal, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
Para os contratos de trabalho de aprendizagem, o percentual é reduzido para 2%. No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é correspondente a 11,2%, sendo 8% a título de depósito mensal e 3,2% a título de antecipação do recolhimento rescisório.
Esses depósitos mensais pertencem aos empregados que, em situações específicas, podem sacar o total. O fundo não acarreta desconto no salário, pois se trata de uma obrigação do empregador.
De Estadão