Para Moro, agosto será mês de desgosto
Em sua coluna neste domingo no Estadão, Eliane Cantanhêde diz que, ao trocar a magistratura pela política, Sérgio Moro entrou no olho do furacão e, agora, se vê diante de um caso que o coloca em uma situação complicada: é, ao mesmo tempo, vítima, acusado e comandante da Polícia Federal nas investigações sobre vazamentos da Lava Jato.
Ela aponta três erros formais do ministro: “Demonstrar que teve acesso a informações sigilosas da Polícia Federal, ao avisar os atingidos; anunciar que o material hackeado seria destruído, o que seria em seu próprio benefício; endurecer o processo de expulsão de estrangeiros justamente no meio da tempestade envolvendo o americano Greenwald.
A colunista analisa que agosto, que a mística diz ser o “mês do desgosto”, aumentará a pressão sobre Moro e também sobre outros personagens do caso Vaza Jato, como políticos e os jornalistas responsáveis pela divulgação das mensagens.
De BR18