PF não consegue ligar “hackers” a Vaza Jato

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Leia a coluna de Eduardo Guimarães, editor do Blog da Cidadania.

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Excluindo alguns lances espalhafatosos, como algum dinheiro não declarado do “hacker” DJ e sua mulher, o fato é que, até agora, a Polícia Federal não conseguiu entregar ao chefe o que ele pediu.

Cerca de 24 horas após a prisão espalhafatosa de “perigosos hackers” que estariam tentando derrubar a República paramentados com seus bonés virados para trás e suas camisetas-regata, não surgiu a mínima evidência que tanto interessa ao chefe da corporação que os prendeu.

Muito pelo contrário. Matéria da revista Veja, recém-repercutida por esta página, dá conta de que “A investigação sobre a invasão de telefones de autoridades, entre elas o de Moro e de Dallagnol, indica que centenas de celulares foram hackeados ou sofreram tentativas de hackeamento, em uma ação muito além da Lava Jato”

Já a Folha de SP informa que “O advogado de Elias Santos, acusado de ser hacker, disse que seu cliente já foi a uma passeata de Bolsonaro e a filmou com um drone”.

A única coisa que se sabe de concreto, até agora, é que se um grupo amador consegue entrar no celular de altas autoridades, entre muitos outros, o que não fariam os serviços secretos de potências globais?

O que essa operação tabajara da PF produziu até agora foi mais do mesmo que as polícias brasileiras sabem fazer de melhor.

Segundo a revista Exame, ao advgado do casal de DJ’s Suellen e Gustavo nega participação deles em qualquer coisa. “Suellen não sabia nada. Ficou todo tempo algemada, os pés, os braços. Não lhe deram direito de falar com os advogados. Foram o tempo todo humilhados”, disse o advogado

E é aí que a história de Moro fica mais ridícula. Primeiro, os fascistas disseram que os “hackers” eram russos pagos por Glenn Greenwald, depois descobrimos que os russos contrataram hackers amadores (segundo a PF) lá de Araraquara.

Enquanto isso, Moro diz que as mensagens que não o comprometem em nada foram forjadas por “hackers”. Ninguém entende porque esses tenebrosos “hackers” forjariam conversas de Moro e Dallagnol que não têm, segundo eles, nenhuma gravidade…

Enquanto essa pantomima se desenrola, Glenn Greenwald está debruçado sobre a política norte-americana, já que a nossa está um tédio, com Moro e seus capangas anta(gonistas) e pflistas tentando produzir alguma coisa para tirar a Lava Jato das cordas