Acuado, Bolsonaro é obrigado a falar em rede nacional
O presidente da República, Jair Bolsonaro, vai falar em cadeia nacional de rádio e televisão sobre as queimadas na Amazônia e a política ambiental do governo, que tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior. A ideia é que ele tente controlar a narrativa sobre o episódio.
Após repercussão negativa sobre declarações polêmicas nas quais acusou ONGs (Organizações Não Governamentais) de serem as principais suspeitas pelos incêndios criminosos na Amazônia, o presidente evitou falas de improviso e o contato direto com a imprensa na manhã desta sexta-feira (23).
As breves declarações foram feitas à distância, enquanto ele cumprimentava apoiadores e entrava no carro.
A Secom (Secretaria Especial da Comunicação) também montou um esquema de segurança para evitar o contato de Bolsonaro com jornalistas na cerimônia do Dia do Soldado, no Quartel General do Exército. A Secom vetou a presença da imprensa na visita do presidente a uma exposição no local.
O presidente vai se reunir com ministros na tarde desta sexta para discutir a situação na região amazônica, com a possibilidade de acionar tropas do Exército para auxiliar nas operações, o que ocorreria por meio de uma operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO).
Estão previstos no encontro os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Secretaria-Geral, Jorge Antonio de Oliveira.
De R7