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Bolsonaro se revolta contra reunião convocada por Macron

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Ao rebater o presidente da França, Emmanuel Macron, que convocou reunião do G7 para discutir a situação das queimadas na Amazônia , o presidente Jair Bolsonaro escreveu em seu Twitter que lamenta que o líder europeu queira “instrumentalizar uma questão interna do Brasil” para fins pessoais. Segundo ele, a atitude de Macron evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI.

Bolsonaro ainda chamou de “sensacionalista” a declaração do presidente francês:

“Lamento que o presidente Macron busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos p/ ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até para fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema”, continuou o presidente em outra postagem.

Pouco antes em transmissão ao vivo no Facebook, o presidente havia dito que alguns países aproveitam o momento para potencializar as críticas contra o Brasil, mas sem citar o líder europeu, que havia postado uma foto da floresta sob fogo e dito que “a nossa casa estava pegando fogo”. Na postagem, Macron lembrava que a Amazônia é responsável por 20% do oxigênio do planeta.

— Um país teve a desfaçatez de falar ‘a nossa Amazônia’. Estão interessados em ter um espaço da nossa Amazônia para eles — afirmou Bolsonaro, acrecestando que ministros de seu governo estão reunidos para discutir o “crime” que está feito contra a floresta.

– Alguns países aproveitam o momento para potencializar as críticas contra o Brasil. Para prejudicar nosso agronegócio e economia. E recalcar o Brasil a uma posição subalterna – afirmou.

O presidente voltou a citar o ex-deputado federal e ex-candidato a presidência Enéas Carneiro, morto em 2007, ao dizer que os estrangeiros querem tomar as riquezas do Brasil.

De OGlobo