Mais uma marca suspende compra de couro do Brasil

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Foto: Leonhard Foeger/Reuters

A H&M, segunda maior varejista de moda do mundo, disse nesta quinta-feira (5) que parou de comprar couro do Brasil temporariamente devido a preocupações ambientais ligadas a incêndios na Amazônia.

“Devido aos graves incêndios na parte brasileira da Floresta Amazônica e às conexões com a produção de gado, decidimos suspender temporariamente o couro do Brasil”, afirmou a H&M em comunicado.

“A proibição permanecerá ativa até que existam sistemas de garantia críveis para verificar se o couro não contribui para danos ambientais na Amazônia”, afirmou o documento.

Uma porta-voz da H&M disse que a maioria do couro do grupo é originária da Europa e que uma parte muito pequena é do Brasil.

Em nota, o ministério da Agricultura disse que buscará “mostrar a todos os compradores de couro do Brasil, que a produção agropecuária é sustentável e que não existe motivos para esta suspensão”.

A gestora da Kipling, Timberland, Vans e outras quinze marcas confirmou, no dia 29 de agosto, que iria suspender o uso do couro brasileiro até que haja uma segurança em relação a origem dos produtos.

Na mensagem, a empresa também defendeu que seus negócios “visam empoderar movimentos de estilo de vida ativo e sustentável”.

“Desde 2017, nós aprimoramos nosso abastecimento global de couro através de estudos para garantir que os fornecedores de couro estejam de acordo com nossos requisitos de abastecimento responsável.”

No grupo de marcas de grife da VF Corporation que suspenderam as compras de couro brasileiro estão Timberland, Dickies, Kipling,Vans, Kodiak,Terra, Walls, Workrite, Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face, Napapijri, Bulwark, Altra, Icebreaker, Smartwoll e Horace Small.

Da FSP