Zema dá para ele mesmo medalha que prometeu extinguir
O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), foi um dos 108 homenageados nessa quinta-feira (12) com a medalha Juscelino Kubitschek, em Diamantina, região Central de Minas. Apesar de ter recebido a premiação, o chefe do Executivo estadual havia dito no início deste ano que cortaria a medalha por motivos de economia. Aos cofres públicos, o evento custou mais de R$ 50 mil.
No ano passado, a cerimonia foi orçada em R$ 416 mil e era a terceira mais cara da lista de 11 medalhas. Parcerias com a prefeitura de Diamantina, com aluguel de cadeiras, grades e imobiliárias geraram uma redução no custo da edição deste ano.
Questionado pela reportagem, Zema disse que não dispôs de recursos financeiro para a compra das comendas da medalha JK, porque, segundo ele, elas foram compradas pela administração anterior, de Fernando Pimentel (PT).
À época em que disse que cortaria a premiação JK, o governador destacou que seria mantida apenas a medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, também na região Central de Minas.
Os homenageados da premiação em Diamantina são indicados pelos membros do Conselho Permanente da Medalha JK, composto por representantes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), do Tribunal de Justiça, da prefeitura de Diamantina, da Casa de Juscelino, do Instituto JK e de membros da família do ex-presidente Juscelino Kubitschek, além do Executivo estadual.