Acuado, presidente do Chile promete ‘agenda social’
Centenas de manifestantes voltaram a ocupar as ruas de Santiago e de outras cidades nesta terça-feira (22), mais um dia de protestos no Chile. Imagens mostram barricadas e incêndios, e a polícia respondeu com bombas de gás e jatos d’água. Porém, segundo a imprensa chilena, a maior parte das manifestações no país ocorre pacificamente.
Com a continuidade dos protestos, o Exército do Chile afirmou que a região metropolitana de Santiago terá novo toque de recolher entre as 20h desta terça e as 5h de quarta (horários locais).
A maior parte do metrô da capital continua fechada. Apenas a Linha 1 – que cruza a cidade de leste a oeste – funciona, mas quatro estações permanecem sem operação. Entre elas, estão as paradas mais próximas do centro, onde os protestos se concentram.
A administradora do metrô de Santiago anunciou que vai adiantar o término do serviço para as 18h30 nesta terça, uma hora e meia antes do início do toque de recolher. Quem sair às ruas no período definido pelas autoridades chilenas deverá apresentar às autoridades um salvo conduto.
Além da capital, há protestos em diversas cidades, inclusive as maiores do país, como Valparaíso, Antofagasta e Concepción. O toque de recolher também foi anunciado nas seguintes regiões chilenas, além de Santiago:
- Arica – das 22h às 6h
- Antofagasta, Mejillones, Calama e Tocopila – das 20h às 6h
- Concepción – das 18h às 6h
- Copiapó, Vallenar e Caldera – 20h às 6h
- Iquique e Alto Hospicio das 22h às 6h
- La Serena e Coquimbo – das 20h às 6h
- Osorno – das 20h às 6h
- Puerto Montt – das 21h às 6h
- Rancagua – das 20h às 6h
- Valparaíso – das 18h às 5h30
- Valdivia – das 21h às 6h
Mortos a tiros
Na manhã desta terça-feira, o governo chileno confirmou a morte de 15 pessoas desde o acirramento dos protestos na semana passada. Desse número, 11 morreram na capital.
O subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, informou que três das vítimas foram mortas a tiros, fora da capital. Além disso, um militar foi preso pela morte de um manifestante de 25 anos, afirmou o promotor Julio Contardo ao jornal “El Mercurio”.
Na cidade de Talcahuano, um dos manifestantes foi atropelado na segunda-feira (21) por um caminhão da Marinha, afirmou a promotora Ana María Aldana. Segundo ela, o motorista foi identificado e levado ao departamento da polícia e indiciado por lesões graves.
Na manhã desta terça-feira, o governo chileno confirmou a morte de 15 pessoas desde o acirramento dos protestos na semana passada. Desse número, 11 morreram na capital.
O subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, informou que três das vítimas foram mortas a tiros, fora da capital. Além disso, um militar foi preso pela morte de um manifestante de 25 anos, afirmou o promotor Julio Contardo ao jornal “El Mercurio”.