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MEC reconhece que mentiu sobre universidades

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Ao anunciar a liberação de todo o orçamento que estava bloqueado para universidades e institutos federais, o MEC (Ministério da Educação) reconhece que não havia “gordura” no orçamento dessas instituições para o ano de 2019. É o que diz João Carlos Salles, reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior).

Hoje, o MEC anunciou uma realocação de recursos no orçamento da pasta e a liberação de R$ 1,1 bilhão para universidades e institutos federais. O valor corresponde ao que permanecia congelado para essas instituições.

“O MEC reconhece, com isso, que não havia gordura no orçamento. Está reconhecendo que a verba é mesmo necessária para gerir as universidades e que estávamos no limite, com várias universidades dando sinais de que não sustentariam ou não conseguiriam suportar até o fim do ano sem essa liberação”, disse o reitor ao UOL.

A liberação aconteceu em um momento crítico para as universidades. Apesar de terem recebido um desbloqueio parcial no orçamento há pouco mais de duas semanas, as instituições vinham afirmando que os recursos não eram suficientes para o empenho de todas as despesas até o fim do ano.

Empenho é o compromisso de um órgão governamental com determinado pagamento. “No caso, a educação não seria, talvez, a escolha de um país que pretenda se desenvolver, que pretenda ter inteligência intelectual”, completa.

De UOL