Rossieli Soares pede esclarecimentos sobre escolas militares
Foto: Presidência da República
O secretário de Educação de SP, Rossieli Soares da Silva, enviou um ofício com 23 perguntas ao Ministério da Educação tentando esclarecer os termos do programa de escolas cívico-militares. O estado não aderiu até agora ao projeto.
ÀS CEGAS
A proposta é uma das principais do governo de Jair Bolsonaro para a educação. “É difícil aderir a um programa que você não sabe o que é. Nos deixa absolutamente em dúvida”, diz Rossieli.
A questão hierárquica geral também preocupa. “Como será a relação com as Forças Armadas [e o governo de SP], instâncias federativas autônomas?”, questiona o secretário. “A quem se recorre se algo não estiver ocorrendo bem?”
QUEM PAGA?
O MEC anunciou que destinará R$ 1 milhão por ano para cada escola. Não há informações, no entanto, sobre como o dinheiro poderá ser usado. Rossieli questiona quem pagará o salário dos professores e o uniforme das crianças, em geral mais caro que o das outras unidades.
GOTA
Pela oferta do MEC, duas escolas paulistas poderão ser selecionadas para o programa. O estado tem 5.400 unidades escolares.
DATA
Como não aderiu até a sexta (27), prazo definido pelo MEC, a secretaria paulista enviou as questões e pediu novo prazo para estudar melhor o projeto. O ministério ainda não respondeu.
VAMOS LOGO
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que são contra prisão depois de condenação em segunda instância defendem que a tese seja mesmo debatida na próxima semana, como cogita o seu presidente, Dias Toffoli.
PACOTE
Já que é para apanhar, diz um deles, é melhor apanhar de uma só vez: além dessa proposta, considerada impopular, o STF deve julgar a suspeição de Sergio Moro nos processos de Lula. Na quarta (2), decidiu por tese que pode anular sentenças da Lava Jato.
SAIDEIRA
O ator Paulo Vilhena e a presidente da SPcine, Laís Bodanzky, foram à confraternização em homenagem ao final do mandato de Debora Ivanov na Ancine, na terça (1º), em SP. Os produtores Fabiano e Caio Gullane compareceram, assim como a presidente do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de SP, Simoni de Mendonça.
FRONTEIRAS
Um total de 454.890 venezuelanos entrou no Brasil de 2017 a 2019, enquanto 269.839 saíram. Os dados são da Operação Acolhida, promovida pelo Exército.
LAR
De acordo com o estudo, 98 mil venezuelanos ingressaram com pedido de refúgio em território brasileiro de 2013 a 2019. Neste ano, até abril, foram registradas 18.948 dessas solicitações.
AVIÃO
Esses números serão apresentados na ONU, em Genebra (Suíça), por integrantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Casa Civil.
AÇÃO
A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados vai encaminhar ao Ministério da Cidadania uma moção de repúdio às declarações do diretor Roberto Alvim, do Centro de Artes Cênicas da Funarte, contra Fernanda Montenegro.
REAÇÃO
Alvim disse que a atriz era “sórdida” e que tem “desprezo” por ela. Ele afirmou que defendeu o governo Jair Bolsonaro de “acusações falaciosas” depois que ela apareceu em uma foto como bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira de livros.
DIÁLOGO
“Ele foi grosseiro e violento e não está em condição de dialogar com a classe artística”, diz a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), presidente da comissão.
SEM TEMPO
O Fundo Social de SP (Fussp) vai lançar um aplicativo que funciona como uma espécie de Uber da caridade. O SP + Humana mostrará ao usuário ONGs em sua proximidade e dará a opção de ele doar dinheiro, material ou trabalho voluntário para instituições credenciadas.
IRMÃO
Segundo o presidente do Fussp, Filipe Sabará (Novo), o software será disponibilizado no dia 17 deste mês e já tem 18 mil organizações não governamentais cadastradas.
VAGAS
O Instituto Brasil 200, que reúne empresários bolsonaristas, abriu processo para escolher coordenadores que representem o grupo em seus estados. O candidato deve ter dinheiro para arcar com viagens e não atuar em outros movimentos políticos.
CORRIDA
O deputado estadual Carlos Giannazi se lançou pré-candidato à Prefeitura de SP pelo PSOL. A legenda tem nomes como Guilherme Boulos e a deputada Sâmia Bomfim.
TROCA
O vereador paulistano Adilson Amadeu deixou o PTB e se filiou ao DEM.
É PIQUE, É PIQUE
Os prefeitos de SP, Bruno Covas, e de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e o presidente da SPTuris, Osvaldo Arvate Junior, foram ao jantar de 31 anos do PSDB, na Casa Bossa, em SP, na segunda (30). O presidente estadual do partido, Marco Vinholi, e o ex-deputado federal José Aníbal também compareceram.