Weintraub defende veto a psicólogos nas escolas
Nesta manhã de quinta-feira (10), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o veto do presidente Bolsonaro ao Projeto de Lei (PLC 60/2007), que exige a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas públicas foi correto e seguiu a Constituição.
“Quem vai pagar? Não estava explicitado de onde os recursos sairiam para garantir o atendimento desses ‘selviços’ (sic), por isso o presidente teve que vetar. Ele seria impichado se não fizesse isso, é inconstitucional. Nós seguimos as leis, seguimos a Constituição”, disse o ministro, que repetiu várias vezes ‘estar bem-humorado’.
O assunto veio à tona durante coletiva de imprensa sobre o Enem 2019. “Pô, gente, vocês têm que colaborar, coloquem aí o que a gente falou e apresentou do Enem, estamos trabalhando direitinho”, disse o ministro, confundindo o trabalho da imprensa brasileira com a assessoria de comunicação do Planalto. O ministro precisa saber que a imprensa é livre e não está a serviço do governo Bolsonaro ou do ministro da Educação. A postura de Weintraub reflete o que ele pensa sobre liberdade de imprensa e democracia. E não há novidade.
Redação