Huck busca eleitorado de centro-esquerda
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Para Celso Rocha de Barros, o eleitorado queria um outsider no ano passado e, assim, se valeu de Bolsonaro, mas poderia ter apostado em qualquer um.
A rejeição ao PT foi importante no segundo turno, mas Bolsonaro quase venceu no primeiro, quando havia uma ampla gama de candidatos disponíveis.
Os analistas próximos ao PSDB precisam explicar por que Bolsonaro, e não Alckmin, Meirelles, Amoêdo ou Dias, se beneficiou do antipetismo.
Segundo o especialista, o PT precisa entender que, se ele não quiser falar à centro-esquerda, vai ter gente falando.
“Pode ser Huck por um lado, ou o PSB pelo outro, pode ser Ciro, pode ser alguma outra coisa. Mas o espaço que venceu quatro eleições presidenciais seguidas não vai ficar vazio”, diz o sociólogo.
Redação com Folha