Irmão de Lula teme pela segurança dele após soltura
Foto: Evandro Éboli/VEJA
A expectativa em relação à soltura do ex-presidente Lula vai da euforia a apreensão. A orientação no PT é não cair em provocação e nem provocar.
Irmão do petista, Frei Chico não viajou para Curitiba nesta sexta. Esteve com ele na quinta-feira passada. Está no aguardo do que vai ocorrer.
“Não sei o que vai acontecer? Se o Lula vai sair hoje ou amanhã. Espero que saia. O que vai acontecer, não sei”, contou Frei Chico ao Radar.
Ele tenta tirar um pouco do peso político que seguidores petistas jogam sobre os ombros do irmão.
“Tem muita gente com esperança no Lula, mas é um cidadão normal. Não tem poder. O Brasil mudou. Acho que tem muito entusiasmo sobre uma pessoa que tem seus limites”.
Perguntado sobre questão de segurança de Lula, na sua eventual liberdade, Frei Chico falou do clima de radicalismo que pode ser criado,
“Polarizaram demais. Politizaram um julgamento sem necessidade”, acredita.
E teme que a liberdade do presidente possa provocar reação em seguidores de Bolsonaro e gerar episódios de enfrentamento.
“Acho que tem um grupo de pessoas que seguem uma política de ódio, com base na visão bolsonarista de não respeitar os direitos dos outros. Poderá dar trabalho, sim. E ter enfrentamento. Mas confiamos nas instituições, que funcionem”.