No governo Bolsonaro, emprego sem registro bate recorde
Foto: Paulo Whitaker/Reuters
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% nos três meses até outubro, atingindo 12,4 milhões de pessoas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29).
O resultado veio de acordo com a mediana das previsões em pesquisa da Reuters para o período.
Em relação ao trimestre que vai de maio a julho, houve queda de 0,2 ponto percentual, mas o IBGE considera que houve estabilidade.
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado atingiu novo recorde na série histórica no período, chegando a 11,9 milhões de pessoas. Esse montante ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas mostra alta de 2,4% ante o mesmo período do ano passado.
O IBGE destaca que houve nos três meses até outubro uma queda de 0,8 p.p. na taxa de subutilização da força de trabalho em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior. Essa taxa caiu de 24,6% para 23,8% nessa comparação, o que representa um milhão de pessoas a menos. Mesmo assim, destaca o instituto, são 27,1 milhões de pessoas nessa condição.
O número de trabalhadores por conta própria também teve recorde no trimestre até outubro, atingindo 24,4 milhões de pessoas. Esse contingente ficou praticamente estável ante o trimestre anterior, mas em relação ao mesmo período do ano passado, representa alta de 3,9%.