Novo partido de Bolsonaro tem envolvidos em corrupção
Foto: EVARISTO SA / AFP
A cúpula do Aliança pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro pretende criar, tem pessoas investigadas por corrupção e agressão.
O secretário-geral é Admar Gonzaga, advogado de Bolsonaro e ex-ministro do TSE. Ele é réu por agressão à ex-mulher Élida Souza .
No mês passado, em entrevista a ÉPOCA, Élida Souza falou pela primeira vez sobre a agressão que disse ter sofrido de Gonzaga, então ministro do TSE, em 2017.
Procurado, Gonzaga não quis comentar.
O segundo vice-presidente é Luis Felipe Belmonte.
Belmonte é alvo de um inquérito que corre na Justiça Federal em Rondônia, suspeito de ter pago propina de R$ 800 mil ao ex-desembargador Vulmar de Araújo Coelho Júnior.
Procurado, Belmonte negou as denúncias.
“A coisa não tem pé nem cabeça. Vasculharam minha vida. Como não acharam nada, inventaram isso. Neste país, quando temos sucesso, volta e meia aparece uma desconfiança. Nós estamos à disposição para construir um país melhor”, afirmou, citando a mulher, a deputada estreante Paula Belmonte, do Cidadania do Distrito Federal.
O primeiro vice-presidente é Flávio Bolsonaro , investigado pelo caso Queiroz.
O MP do Rio de Janeiro apontou indícios de uma “organização criminosa”, peculato e lavagem de dinheiro no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual no estado. Ele nega as acusações.