Herói de Bolsonaro era capanga de bicheiro
Foto: Divulgação/Polícia Civil
De acordo com a Folha de S. Paulo, o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, morto numa operação policial na Bahia, participava de um grupo de contraventores no Rio de Janeiro no mesmo período em que recebeu homenagem do hoje senador Flávio Bolsonaro e foi defendido publicamente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
A informação provém do depoimento de 2008 dado pelo pecuarista Rogério Mesquita, um ex-colaborador do grupo de Waldemiro Paes Garcia, o Maninho, um dos chefes do jogo do bicho e de máquinas de caça-níqueis na capital fluminense.
Mesquita disse à Polícia Civil que indicou Adriano, um amigo de sua família, para realizar a segurança de Alcebíades Paes Garcia, irmão de Maninho, após a morte do contraventor e de seu pai, Waldomiro Garcia, o Miro, em setembro e outubro de 2004, respectivamente.
Conhecido como Bidi, Alcebíades foi morto na última terça-feira (25), quando teve o carro atingido por cerca de 20 tiros.
Redação com Folha