Império Serrano foi afetada por boicote de Crivella
Foto: Diego Martins Mendes/Agência O Globo
O choro das baianas da Império Serrano (nove vezes campeã do carnaval), que desfilaram sem as saias, reflete uma folia muito desigual este ano, agravado pelo fato de Marcelo Crivella ter, praticamente, fechado o cofre para a festa popular. Embora no caso da escola de Silas de Oliveira, nosso maior compositor de samba-enredo, a má gestão contribuiu também para o vexame. Na corrida por recursos, algumas tiveram mais sorte. É o caso da Viradouro, outra querida, que fica em Niterói. A prefeitura local, que, diga-se de passagem, tem uma boa situação financeira, aportou R$ 2,5 milhões na escola.
Houve ainda um pequeno grupo que conseguiu apoio no setor privado, mas que também minguou este ano. A principal fonte de receita da maioria ficou sendo mesmo o repasse da Liesa. A previsão é que este ano a Liga das Escolas de Samba arrecade mais de R$ 50 milhões com a venda de ingressos para os dois dias do Grupo Especial.