Justus diz que 12 mil mortos no mundo é pouco para “histeria”
Foto: Divulgação/Band
Roberto Justus teve, ontem, um áudio de conversa com Marcos Mion vazado na internet. Nele, o empresário dá uma “dura” no apresentador, depois de Mion compartilhar, em um grupo de Whatsapp de que ambos fazem parte, o vídeo de um biólogo que dizia que o número de mortes em razão do coronavírus poderia chegar a 1 milhão no Brasil. Justus refutou a projeção e falou em “histeria desproporcional”. Hoje, ele foi ao jornalístico “Aqui na Band”, ao vivo, para reiterar sua posição.
Questionado por Luís Ernesto Lacombe, Justus argumentou: “O coronavírus é um vírus importante, que chacoalhou o planeta, mas eu sou um homem de números e estatísticas. Se você olhar que hoje, temos 300 mil casos no mundo com 15 mil mortes, eu falei no áudio que foi vazado, e naquele dia eram 2 mil mortos, que 12 mil mortos não é muita coisa”.
Sobre a repercussão negativa do áudio, Justus explicou:”As pessoas me acusaram de debochar dos mortos. Doze mil é muito. Uma morte é muito, qualquer morte é muito. Agora, 12 mil mortes em sete bilhões de habitantes é muito pouco para criar essa histeria coletiva que foi criada no mundo. No Brasil, são 25 mortes lamentáveis, mas também é muito pouco para 210 milhões de habitantes”.
“Tem que tomar cuidado com esse vírus, sem dúvida. Agora, o lockdown [fechamento] total do planeta vai causar uma catástrofe econômica. Quem vai sofrer com essa catástrofe são os mais pobres”, argumentou.
“O que eu disse é que 90% das pessoas que serão atingidas por esse vírus não vai ter nada. Vai ter sintomas de uma leve gripe. Por que estamos isolando o planeta inteiro, tentando resolver um problema e criando um muito maior”.