PM admite que promoveu matança em Paraisópolis
Foto: Marlene Bergamo/Folhapress
Segundo a Folha de S. Paulo, o relatório final da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo aponta que as mortes de nove jovens em um baile funk em Paraisópolis, no ano passado, decorreram da ação policial exagerada, porém menciona legítima defesa como excludente de ilicitude para solicitar a não punição dos PMs.
Assinado pelo capitão Rafael Oliveira Casella, presidente do Inquérito Policial Militar, o documento diz que os PMs não cometeram crime porque agiram “em legítima defesa própria e de terceiros” quando foram atacados com “garrafas, paus, pedras e demais objetos” por um grupo enfurecido.
“Aponto o nexo de causalidade entre a ação dos 31 policiais militares averiguados e a morte das nove vítimas na comunidade de Paraisópolis, porém marco que houve excludente de ilicitude da legítima defesa própria e de terceiros”, informa um trecho do documento obtido pela Folha.
Redação com Folha