Autoridades dos EUA criticam uso de cloroquina

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Foto: iStock/Getty Images

Um painel de cinquenta especialistas do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), entre eles alguns consultores do governo americano, divulgaram na terça-feira, 21, uma série de recomendações contra o uso da cloroquina (sobretudo sua versão atenuada, a hidroxicloroquina), associada a um antibiótico, a azitromicina, no combate à Covid-19 – combinação defendida pelo presidente Donald Trump e, por tabela, também por Jair Bolsonaro, embora o brasileiro tenha se aquietado em relação ao assunto nos últimos dias, desde a nomeação do novo ministro da saúde, Nelson Teich.

O documento, influente, por ser divulgado por uma das mais respeitadas instituições de saúde dos Estados Unidos, aponta severos efeitos colaterais dos compostos, com episódios de arritmia cardíaca e até envenenamento.

O NIH apontou insuficiência de resultados clínicos suficientes para fazerem da droga contra a malária, lúpus e artrite reumatoide um bálsamo contra a doença respiratória provocada pelo coronavírus.

Ao tomar conhecimento do relatório, e instado a comentar os resultados, Trump ironizou, bem a seu feitio. “Estou sempre disposto a dar uma olhada”. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, o Mandetta de Trump, principal conselheiro das decisões de saúde da Casa Branca, nunca escondeu sua aversão às receitas com cloroquina, sem a devida comprovação de real eficácia.

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