Bolsonaro diz se preocupar com emprego, mas atitudes desmentem

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Foto: Carolina Antunes/PR/Flickr

Apesar das declarações de Jair Bolsonaro sobre preocupação com desemprego, políticos e integrantes do Judiciário apontam ao menos cinco posturas contraditórias do governo com este discurso. O Planalto chegou a publicar medida de suspensão de contratos de trabalho sem contrapartida, ofereceu, no início, apenas R$ 200 para informais, colocou a meta fiscal e, depois, a regra de ouro como entraves e, por fim, ainda não tem data para os pagamentos ocorrerem.

Em entrevista nesta sexta (3), Paulo Guedes (Economia) disse que os que criticam a demora na liberação dos R$ 600 estão fazendo política.

A promessa de pagamento foi renovada. O Ministério da Cidadania assegurou que na terça (8) começará a receber inscrições por meio de um novo aplicativo. A expectativa oficial é que 59 milhões de pessoas busquem o auxílio. Mas ainda não há data para o início do pagamento.

Um gesto do general Braga Netto (Casa Civil) causou estranheza nesta sexta-feira (3) após o fim da já tradicional entrevista coletiva no Palácio do Planalto. O ministro chamou os três repórteres (Globo, Record e CNN) que foram sorteados para ter direito ao microfone e elogiou as perguntas feitas por eles. Bolsonaro considera a imprensa uma inimiga.

Folha