Donos do Walmart ficam mais ricos durante a pandemia
Foto: Kamil Krzaczynski / Reuters
A fortuna da família Walton, pioneira das lojas de descontos nos Estados Unidos, deu um salto durante a pandemia de coronavírus que varreu trilhões de dólares dos mercados globais.
O patrimônio líquido combinado dos irmãos Alice, Jim e Rob Walton aumentou 2,6% este ano, para US$ 165,7 bilhões, impulsionado por consumidores temerosos de uma recessão que correram às lojas do Walmart para encher a despensa com produtos básicos.
As ações da varejista acumulavam alta de 6,1% até a última segunda-feira em comparação com a queda de 18% do índice S&P 500 no período.
O domínio do varejo em larga escala da empresa, com sede em Bentonville, Arkansas, fez dos acionistas controladores a família mais rica do mundo. Os Walton possuem cerca de metade das ações do Walmart.
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Os ganhos são uma coisa rara no cenário atual. A retração econômica causada pela pandemia de coronavírus encolheu a fortuna combinada das 500 pessoas mais ricas do mundo em US$ 805 bilhões, segundo o Índice de Bilionários Bloomberg.
Apenas 82 pessoas do ranking obtiveram ganhos neste ano, lideradas pelo fundador da Amazon.com, Jeff Bezos. As compras on-line ajudaram a aumentar sua fortuna em US$ 7,8 bilhões, para US$ 122,7 bilhões.
Outros incluem Eric Yuan, diretor-presidente da Zoom Video Communications, fabricante do agora onipresente software de teleconferência.