Fotógrafo registra cotidiano das varandas na pandemia
Desde que o governo de São Paulo determinou o isolamento no estado, no fim de março, famílias se confinaram em apartamentos, com o desafio inédito de transportar suas rotinas de fora para dentro.
As varandas passaram a concentrar muitas das atividades diárias —tornaram-se espaço de convívio, trabalho, lazer e, acima de tudo, o lugar para respirar, olhar para fora e tomar um pouco de sol.
Neste prédio em Perdizes, na zona oeste da capital paulista, os moradores passam boa parte de seus dias ali. Há o senhor que brinda com a xícara de café, a mulher que cuida das plantas, a família que brinca com a criança, a jovem que senta para ler.
Cenas cotidianas emolduradas pelas mesmas paredes brancas e grades cinza, registradas ao longo de três semanas.