Quarentena varia de intensidade conforme Estado

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Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 10.abr.2020

Estudo publicado pelo IPEA (Instituto de Pesquisas Aplicadas) na semana passada mostra que o Ceará, Goiás, Sergipe e Santa Catarina foram as unidades da federação que decretaram ações mais drásticas de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus.

Os que adotaram iniciativas menos restritivas foram Bahia e Mato Grosso do Sul. Os dados se referem à análise das políticas que estavam em vigor de 6 a 9 de abril.

De acordo com a pesquisa, entre as capitais, Teresina (PI), seguida por Porto Alegre (RS), foi a que adotou medidas mais restritivas. As que tiveram ações menos duras foram: Curitiba (PR) , Natal (RN), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

Os dados se baseiam em um índice que varia de 0 a 10 e é composto por seis variáveis: restrições a eventos, ao funcionamento de bares e restaurantes, comércios em geral, restrições sobre atividades industriais, suspensão de aulas, e limitações ao transporte terrestre, fluvial e marítimo de passageiros.

A nota técnica publicada no último dia 13 , de autoria do pesquisador Rodrigo Fracalossi de Moraes, ainda observa que a “relação entre as políticas dos estados e as das capitais tende a ser inversa”. Ações mais duras nas cidades se associam a iniciativas mais brandas dos estados.

O tempo da adoção de medidas também variou. Segundo a pesquisa, a primeira unidade que adotou ação restritiva foi o Distrito Federal, em 11 de março, proibindo eventos que gerassem aglomeração. Em seguida, o índice de restrição subiu até os dias 23 e 24 de marços, “mantendo-se em níveis estáveis”.

Folha