Remédio para aids é melhor que cloroquina
Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress
Um grupo de cientistas da Fiocruz publicou estudo sobre os efeitos do Atazanavir, já usado no tratamento de pacientes com HIV, e seus efeitos sobre o coronavírus.
Os resultados foram promissores: o medicamento, em laboratório, performou melhor do que a cloroquina.
Os testes foram feitos in vitro. Ainda é preciso fazer ensaios clínicos, em pessoas, para que seus efeitos positivos sejam comprovados no uso prático.
No laboratório, ele se mostrou eficiente para quebrar uma enzima chave para a multiplicação do novo coronavírus, o que impediria a sua multiplicação no organismo.
“O Atazanavir pode vir a compor o arsenal de me dicamentos contra o coronavírus”, diz Thiago Moreno Souza, da Fiocruz, que participa do estudo.
Uma das vantagens do Atazanavir é ser um antirretroviral já conhecido e fabricado no Brasil.