Bolsonaro manda militares ocultarem Mandetta

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Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A permanência do general Eduardo Pazuello como ministro interino da Saúde não é um “tapa buraco” casual. Os planos do Palácio do Planalto vão além de mudar o protocolo para o uso da cloroquina. A ideia do governo é eliminar da pasta qualquer resquício da gestão de Luiz Henrique Mandetta. Além disso, Bolsonaro quer antecipar a definição de políticas e cargos-chaves na pasta, blindando o ministério de grandes interferências pelo nome que será escolhido para camandar a área.

Outro objetivo do governo é aproveitar a gestão de Pazuello para instaurar, no Ministério da Saúde, uma área de comunicação formada por militares. A ideia do Palácio é aproveitar o general para fazer todas as mudanças que deseja sem deixar espaço para grandes manobras do novo ministro escolhido.

Um dos nomes que deve fazer parte da “limpa” é o de Denizar Vianna de Araújo, que foi secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos com Mandetta e ganhou sobrevida pela amizade com Nelson Teich, que o nomeou como seu assessor especial. A exoneração de Vianna é dada como certa.

O Globo