Bolsonaro quer liberar aglomerações em igrejas

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Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinalizou que pretende decretar, ainda nesta segunda-feira (25/5), que igrejas e templos religiosos estão enquadrados como serviços essenciais.

“Vou ver se resolvo hoje [segunda-feira] essa parada aí”, respondeu ao ser abordado pela mulher. Da última vez que decidiu ampliar o leque de serviços essenciais, o titular do Planalto incluiu salões de beleza, barbearia e academias no rol. O decreto leva apenas a assinatura de Bolsonaro e do ministro da Casa Civil, Braga Netto.

O ex-ministro da saúde Nelson Teich foi pego de surpresa pela mudança. Questionado sobre a ausência de sua assinatura no texto durante uma coletiva de imprensa, Teich não sabia do que se tratava e limitou-se a dizer que a decisão cabia ao presidente.

Os posicionamentos de Bolsonaro sobre o retorno das atividades têm gerado atrito com governadores. No último decreto, o presidente reclamou de chefes dos Executivos estaduais que não aderiram à norma e pediu para que eles acionassem a Justiça caso não concordassem com o decreto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que a adoção de medidas de isolamento em âmbito local cabem a prefeitos e governadores.

Metrópoles