Cidade-berço da covid19 tem repique de contágios

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Foto: Aly Song/Reuters

A China informou nesta segunda-feira, 11, ter registrado 17 novas infecções pelo coronavírus nas últimas 24 horas. Entre os casos, sete foram importados e cinco ocorreram na cidade de Wuhan, onde o surto teve início e um rígido bloqueio foi suspenso no mês passado.

O nível de risco epidemiológico em Wuhan foi elevado neste domingo 10, depois que o primeiro caso de Covid-19 em mais de um mês foi detectado na cidade. Esta foi a primeira infecção reportada na cidade desde 3 de abril.

Wuhan era considerada uma zona de risco “pequeno” desde o fim da quarentena em 8 de abril e as atividades começaram a ser retomadas progressivamente. Os estudantes do último ano do Ensino Médio retornaram às aulas na quarta-feira – todos de máscaras e respeitando as medidas de saúde estritas – após quatro meses de férias forçadas devido ao vírus.

Além do caso em Wuhan, a China já havia registrado no domingo 13 novos contágios de Covid-19 em seu território. É a primeira vez desde 1 de maio que o país anuncia um aumento de dois dígitos do número de contaminações em 24 horas.

A maioria dos novos casos aconteceu na região nordeste do país, onde a cidade de Shulan foi colocada em quarentena. No sábado, a China admitiu que a Covid-19 revelou “lacunas” em seus sistemas de saúde e prevenção de doenças infecciosas, no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, critica a maneira como Pequim administrou a crise.

Porém, nesta segunda a Comissão Nacional de Saúde da China informou que não houve novas mortes causadas pelo vírus, ampliando o período sem óbitos para quase um mês. Desde o início do surto, o país acumula 4.633 mortes por coronavírus, dentre 82.918 casos.

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