Jefferson é alvo da PF por pregar revolução armada
Foto: Divulgacão/ND
A operação deflagrada nesta quarta-feira (27) como parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte tem como foco os financiadores das ações de fake news.
As investigações apontaram os seguintes nomes como supostos financiadores: Edgard Corona (CEO da rede de academias Smart Fit), Luciano Hang (co-fundador e proprietário da Havan), Reinaldo Bianchi Júnior e Winston Rodrigues (coordenador do Bloco Movimenta Brasil). Foi determinada a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos quatro.
Hang afirmou, por meio de nota, que está “de consciência tranquila de que jamais” atentou contra ministros do STF ou contra a instituição.
Winston Rodrigues afirmou, por meio de rede social, que recebeu “visita da Polícia Federal, que procedeu uma busca e apreensão de computadores e celulares” em sua casa, mas que não foi informado do motivo.
Até por volta de 10h05, a reportagem não havia obtido contato com os demais.
Roberto Jefferson com fuzil
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços vinculados ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, ao deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (PSL-SP) e aos blogueiros Allan dos Santos e Sara Winter.
Roberto Jefferson é investigado por post em que aparece pegando em fuzil e por declaração contra ministros do STF. O G1 entrou em contato com Jefferson, mas não obteve retorno até por volta de 9h05.
Também deverão ser ouvidos como parte das investigações os deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Daniel Silveira (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Geraldo Junio do Amaral (PSL-MG) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança, além dos deputados estaduais de São Paulo Gil Diniz (PSL) e Douglas Garcia (PSL).