Moraes cogitou busca e apreensão contra deputados bolsonaristas
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A operação deflagrada pelo Supremo nesta quarta (27) teria sido mais dura se tivesse seguido o plano original. O pedido do gabinete de Alexandre de Moraes, do STF, incluía busca e apreensão contra parlamentares bolsonaristas. O procurador-geral, Augusto Aras, foi contrário às diligências e o ministro recuou, substituindo-as por intimações dos deputados estaduais e federais para prestarem depoimento. O PGR também se opôs aos 29 mandados cumpridos, mas foi ignorado por Moraes.
Uma das únicas medidas defendidas por Aras em sua manifestação foi de intimar investigados, entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson, como mostrou a Folha.
Entre colegas, Moraes usou o recuo das buscas contra parlamentares para defender que tem sido equilibrado em suas ações.
Nas horas seguintes à operação, auxiliares do presidente já pensavam em medidas para reagir. O governo vê abuso na condução do inquérito. Uma das ideias pensadas desde cedo era a de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para contestar a legalidade da investigação. Aras pediu suspensão da apuração no STF.