Planalto busca estratégia para desacreditar vídeo

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Foto: Jorge William

Todo o esforço dos ministros palacianos desde ontem à tarde vai numa só direção: dizer que o vídeo da reunião do dia 22 de abril “não prove nada” ou foi” um tiro na água dado pelo (Sergio) Moro”, nas frases de dois assessores muito próximos de Jair Bolsonaro.

A investida inclui desdenhar também do depoimento de Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da PF, “que só provou o que o presidente tem dito”, de acordo com a expressão usada por um ministro.

E passa ainda por garantir que, nos bastidores, o Procurador-GEral da República, Augusto Aras, falou com o Palácio do Planalto à noite para informar que “o vídeo é fraco”.

Bem-vindos ao mundo da guerra das narrativas — e essa narrativa passou a ser a do governo neste momento de crise.

O Globo