Protestos contra racismo chegam a Trump

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Foto: Jonathan Ernst/Reuters

Centenas de pessoas revoltadas com a morte de George Floyd, um homem negro sob custódia da polícia em Minneapolis, protestaram no entorno da Casa Branca, em Washington, nesta sexta-feira, 29, em um clima de tensão que se espalhou por várias cidades de todos os Estados Unidos.

O presidente Donald Trump estava na sede do Executivo americano durante o protesto, que começou em um parque em frente ao edifício, onde algumas de dezenas de agentes do serviço secreto enfileiraram barricadas.

Os manifestantes levavam cartazes com dizeres como “Parem de nos matar” e pediam justiça para George Floyd, morto na segunda-feira quando um policial branco pressionou por quase nove minutos seu pescoço com o joelho. Floyd estava algemado e desarmado e falava que não conseguia respirar até o momento em que desmaiou.

Confrontos do lado de fora da Casa Branca foram desviados e os manifestantes seguiram caminhando pelas ruas de Washington até o Capitólio, sede do Congresso.

A violenta prisão e morte de Floyd, flagrada em um vídeo que viralizou na internet, reabriu feridas profundas em um país marcado pela desigualdade racial.

A prisão e a denúncia por homicídio culposo contra Derek Chauvin, o policial de Minneapolis que pressionou o pescoço de Floyd, aparentemente não foram suficientes para conter a revolta em Minneapolis, sacudida há três dias por atos violentos que destruíram partes da cidade. Os manifestantes permaneciam nas ruas da cidade na noite desta sexta-feira, desafiando o toque de recolher, decretado às 20h locais (22h de Brasília).

Protestos também foram registrados em várias outras partes do país, como Nova York, Houston, Atlanta, Detroit, Las Vegas, San José e Memphis.

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