SP torna uso de máscara obrigatório também nas ruas

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Foto: Victor Moriyama/Getty Images

Nesta segunda-feira 4, o governo de São Paulo anunciou a obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o estado de São Paulo a partir de quinta-feira 7. A medida contra o coronavírus vale para todas as pessoas que estiverem na rua. A fiscalização ficará sob responsabilidade das prefeituras.

“O governo do estado de São Paulo publica decreto amanhã, terça feira 5 de maio, tornando obrigatório o uso de máscaras em todo o estado de São Paulo, por todos os cidadãos que estiverem caminhando ou andando ou se dirigindo a qualquer local no estado de São Paulo. […] A regulamentação sobre eventuais punições aos que desobedecerem a essa medida serão de responsabilidade das prefeituras”, disse o governador João Doria. Entretanto não foram detalhadas possíveis punições.

O uso de máscaras por passageiros e funcionários no transporte coletivo, público ou privado, em todo o estado passou a ser obrigatório nesta segunda-feira 4. As medidas buscam conter o avanço do coronavírus no estado.

São Paulo é o estado com o maior número de casos e mortes por Covid-19 no Brasil. São 31.772 casos confirmados 2.627 óbitos. De acordo com o secretário de estado da Saúde José Henrique Germann, mais de 8.000 pessoas estão internadas em UTIs e enfermarias em todo o estado. Até sábado 2, a taxa de ocupação nos leitos de UTI era d 89% na Grande São Paulo e 67,9% no estado, em geral.

O índice de isolamento no domingo 3 foi de 59% no estado 58% na capital. Nesta segunda-feira 4, Doria voltou a afirmar que cidades que não mantiverem o índice de isolamento acima d 50% não poderão adotar medidas de flexibilização da quarentena, previstas para começar no dia 11 de maio.

Ainda de acordo com Doria, a previsão era quem o estado de São Paulo registrasse 26.000 óbitos caso as medidas de distanciamento social não tivessem sido adotadas precocemente.

O prefeito da cidade de São Paulo Bruno Covas anunciou nesta segunda-feira 4 uma lei que possibilita a requisição de leitos da rede privada. Existem 247 hospitais privados na capital, totalizando 4.225 leitos. Covas disse que a prioridade é o diálogo e a realização de parcerias entre prefeitura e hospitais privados. A requisição utilizada como último recurso, apenas quando não houver acordo entre as partes.

Ainda segundo Covas, dois hospitais privados já assinaram acordo com a prefeitura para a utilização de leitos. A lei, que prevê também a possibilidade de hospedagem de profissionais de saúde entre outros grupos em hoteis, foi sancionada na sexta-feira 1e na quarta-feira serão publicados decretos sobre a forma como a lei será aplicada na cidade.

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