Witzel teve sorte de não ser abordado por sua polícia
Foto: Ian Cheibub/Folhapress
O governador Wilson Witzel é um homem de sorte. A Polícia Federal varejou o palácio onde ele vive e o apartamento onde morou, sem dar um só tiro.
Uma semana antes, numa operação em São Gonçalo, sua polícia, numa operação da qual participou a Polícia Federal, entrou numa casa, deu 72 tiros e matou o menino João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos.
Como Bolsonaro ressuscitou a figura do general palaciano, vale um registro. Assim como o patrono da arma da cavalaria é o general Osório (que levou um tiro no rosto durante uma batalha), essa espécie tem no general João Baptista Figueiredo sua maior expressão.
Figueiredo não esteve na Força Expedicionária Brasileira que combateu na Itália, mas fez uma brilhante carreira palaciana.
Em 1964, como coronel, assumiu a Agência Central do Serviço Nacional de Informações. De 1969 a 1974 foi chefe do Gabinete Militar do presidente Emílio Médici e em seguida dirigiu o SNI no governo de Ernesto Geisel. Foram 13 anos no palácio e nos seus arredores, interrompidos por apenas três de serviço em quartéis.
Em 1979 Figueiredo chegou à Presidência da República e os patrocinadores dessa ascensão acreditavam que o palácio lhe dera experiência. Enganaram-se. Seu governo foi ruinoso e em 1985 ele deixou o Planalto por uma porta lateral, pedindo para ser esquecido, o que conseguiu.
A professora Kone Prieto Fortunato Cesario, vice-diretora da Faculdade Nacional de Direito informa: a iniciativa dos ministros Luiz Fux (STF) Benedito Gonçalves e Luis Felipe Salomão (STJ), mais o desembargador Cezar Augusto Rodrigues Costa, conseguiu arrecadar R$ 63 mil para ajudar 240 estudantes cotistas.
O Webinar “A Covid-19 e o futuro das Cortes” teve 190 inscritos e dez advogados, bem como a empresa UCB, fizeram doações.