Ativista fascista pede “permissão” para atacar democracia

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Foto: REPRODUÇÃO

Advogados da ativista Sara Winter, que lidera o grupo 300 do Brasil, entraram, na noite deste domingo (14/06), com um mandado de segurança com o objetivo de garantir a realização de mais manifestações na próxima semana. A petição ocorre após o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decretar o fechamento da Esplanada dos Ministérios para protestos que não tenham autorização prévia da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).

O pedido, apresentado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), foi distribuído para o gabinete do desembargador Getúlio de Moraes Oliveira. A ativista indica o próximo domingo (21/06) como data para mais um protesto.

Neste fim de semana, o grupo liderado por Sara Winter teve o acampamento desmontado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a pedido do Ministério Público.

Após a ação policial, no sábado, integrantes invadiram a parte de cima da cúpula do Congresso, pelo lado do Senado Federal, o que provocou reação do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Ele acionou a polícia legislativa para retirar os manifestantes do local.

Além disso, manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoveram um ataque com fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado.

Com a circulação de um vídeo em que manifestantes pró-Bolsonaro ameaçam Ibaneis por “tentar derrubar o presidente”, o governador disse que “não vai aceitar os excessos” ocorridos.

“Enquanto as manifestações foram ordeiras, eu não interferi. Dei todo o apoio, como democrata que sou. Mas não vou aceitar os excessos que ocorreram hoje [sábado]. Bolsonaro é o presidente da República, mas eu sou o governador dessa cidade, e como governador preciso manter a ordem”, disse, à coluna Grande Angular, do Metrópoles.

Metrópoles