China começa a recuar de aberturas

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Foto: STR/AFP

Enquanto os Estados Unidos se preparam para reabrir boa parte de suas salas de cinema e o Brasil vê um aumento da popularidade dos cinemas drive-in, a China, segundo maior mercado da indústria cinematográfica mundial, reforça seu posicionamento de que este não é o momento para colocar o setor em funcionamento.

Durante um painel virtual de Cannes para profissionais da área, o produtor chinês Jerry Ye, afirmou que “não é a hora de reabrir os cinemas”, segundo o site especializado Deadline. “É uma situação complicada, especialmente agora com Pequim. A prioridade é a segurança dos espectadores”, disse ele, lembrando a nova onda de coronavírus na capital chinesa.

Primeiro país a ser foco da Covid-19, a China fechou as salas de cinema em janeiro. Uma reabertura controlada foi feita em maio, mas não vingou. Estima-se que 4 bilhões de dólares em bilheteria foram perdidos em 2020 apenas na China. A esperança é que as salas por lá voltem a funcionar entre setembro e outubro.

Nos últimos anos, a China passou de inimiga de Hollywood (até mesmo representada como vilã nas tramas) para queridinha. Lucrativo, o país é grande consumidor das superproduções americanas, o que impulsionou o setor como um todo, levando vários títulos ao posto de bilionários em bilheteria.

Sendo assim, o retorno das salas de cinema no país não é só um termômetro para o resto do mundo, que lidou com a pandemia depois, mas também um desejo patente dos estúdios, que ainda prometem lançamentos para este ano, como Mulan, em julho, e Mulher-Maravilha 1984, para agosto.

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