Cotado para o MEC foi denunciado por fraude
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Após a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o atual secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, é cotado para assumir a pasta. O empresário, que se reunirá com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira (23/06), foi denunciado por sonegação fiscal e responde a processo milionário na Justiça de São Paulo, que corre em sigilo.
Em 2016, Feder e o sócio, Alexandre Ostrowiecki, administradores da empresa de informática Multilaser Industrial S.A., foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf), por fraude de R$ 3,2 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O processo consta no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) e ainda está em fase de tramitação.
Bolsonaro começou a receber possíveis nomes para chefiar o MEC. Indicado por Ratinho Junior (PSD), governador do Paraná, Renato Feder vem a Brasília, nesta terça-feira (23/06), para se encontrar com o chefe do Executivo no Palácio do Planalto.
Envolto em polêmicas, Weintraub foi exonerado nessa quinta-feira (18/06), por ordem de Bolsonaro. A medida foi tomada pelo chefe do Executivo após o titular do MEC ser mantido alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), depois de chamar os ministros da Corte de “vagabundos”.
Na visão de aliados do presidente, a iniciativa foi essencial para que o Executivo estabelecesse uma “bandeira de paz” com o Supremo, em meio às desavenças crescentes dos últimos dias.
Ele foi indicado para assumir uma diretoria no Banco Mundial e, com isso, viajou para os Estados Unidos.
O Metrópoles tentou entrar em contato com Renato Feder, mas não obteve retorno. O espaço continua aberto.