General pediu a Moro aparelhar PF para Bolsonaro

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As mensagens de WhatsApp do celular de Sergio Moro deixarão o ministro Luiz Eduardo Ramos exposto no processo que investiga, no STF, a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

No dia 12 de maio, ao prestar depoimento a investigadores da Polícia Federal, o general disse “que desconhece que o presidente teria ou gostaria de ser informado sobre operações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, tema este que também não foi tratado entre o depoente e o ex-ministro Sergio Moro”.

No WhatsApp, no entanto, Ramos mandou mensagens a Moro apelando para que o então chefe da Justiça tratando justamente do tema e intercedendo a favor de Bolsonaro, quando pede a Moro que “tenha sensibilidade com as preocupações de Bolsonaro no Rio”.

Pela conversa de Ramos, que trocou de celular nesta semana, tudo ficaria bem se Moro liberasse a PF do Rio a Bolsonaro.

Outro ministro enrolado nas novas mensagens é Heleno. No caso dele, o fato de ter dito no depoimento que não se lembrava de muitas coisas questionadas pelos investigadores sobre a interferência presidencial na PF livra de contradições com as mensagens do WhatsApp de Moro.

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