Irmão de Weintraub associa atos pró democracia a… Mussolini!

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Foto: Reprodução

Não são só a voz e a aparência física de semelhança. O advogado e professor Arthur Weintraub, assessor especial da Presidência da República, comunga das mesmíssimas ideias do irmão, o demissionário ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Arthur é uma das figuras conhecidas do radicalismo bolsonarista. No seminário do Itamaraty esta semana, para discutir o cenário internacional após o Covid-19, comparou militantes pró-democracia aos camisas pretas “camicie nere” de Mussolini. Referência que fez também nas suas redes sociais.

O irmão do ministro falou da politização no Brasil e citou os movimentos surgidos no final de semana passada em defesa da democracia: “São movimentos de rua, pessoas com camisas pretas, punhos para cima, lembrando muito os ‘camicie nere’ de Mussolini. O que a gente vê na mídia que aglomerar é crime. ‘Nós sabemos o que é bom para você. Nós sabemos o que é a ciência’”.

Para ele, nesse caso, haveria anuência da imprensa.

“Ah, mas é pela democracia. Pela democracia pode fazer aglomeração”, ironiza Arthur, que criticou o grupo denominado de “Antifas”. Foi perguntado se entende a atuação deles como terrorista. Respondeu que sim, no seminário.

“Não tenho a menor dúvida. Foi o que ocorreu no Chile. Tem um refluxo. O que isso causa? Causa terror, desagregação social. São situações que inspiram instintos mais primitivos. Não é todo mundo que age com caráter, com bondade. Eles agem com raiva, violência e até contra a família. É muito evidente o objetivo de criar a desagregação social”.

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