Maia diz que se Bolsonaro reduzir auxílio, Congresso aumenta

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FOTO: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (25/6) que, se o governo federal insistir e enviar à Casa um projeto que prevê a redução no valor do auxílio emergencial, os parlamentares devem aumentar o valor das três parcelas novamente para R$ 600.

O Executivo federal estuda prorrogar a concessão do benefício por mais três meses, mas com parcelas inferiores ao valor original: uma de R$ 500, seguida de R$ 400 e, por último, uma de R$ 300.

Se o projeto for de fato entregue aos deputados, Maia admitiu que o plenário deverá aumentar o valor de todas as parcelas para R$ 600. Ou seja, o montante total, que seria de R$ 1,2 mil — mesmo valor defendido por Maia pela prorrogação de mais duas parcelas de R$ 600 –, poderá ser de R$ 3,6 mil, levando-se em conta casos em que o beneficiário recebe em dobro, como mulheres sem maridos ou companheiros e que moram com crianças ou adolescentes de até 18 anos.

“Acho que sim. R$ 500 + R$ 400 + R$ 300 dão duas parcelas de R$ 600. Não estou entendendo onde está o problema”, criticou Maia. Estamos ouvindo que o governo está construindo a proposta chamada Renda Brasil, sendo que existem muitos parlamentares que discutem há muitos anos”, disse Maia.

Em coletiva de imprensa, o deputado defendeu que houvesse uma conversa entre o Parlamento e o Executivo para chegar a uma proposta única.”Nós poderíamos estar fazendo esse debate em conjunto, governo e Parlamento. Para que num prazo de 60 dias nos pudéssemos chegar a um texto que de fato melhorasse, aprimorasse e focasse melhor os programas sociais no Brasil”.

Metrópoles