PF suspeita de dinheiro público em atos antidemocráticos
Foto: Ed Alves/CB/D.A Press
A busca pelos financiadores e organizadores das manifestações antidemocráticas que têm ocorrido, semanalmente, no país seguem a todo vapor. Na manhã desta terça-feira (16/6), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal deram início a mais uma fase das investigações, cumprindo 21 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais. Entre elas, estão deputados e donos de sites bolsonaristas de notícias.
A polícia segue várias linhas de investigação. Uma delas é que os investigados agem juntamente com agentes públicos para, segundo o Ministério Público Federal, “financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional (7.170/1983)”. Investigadores esperam reunir, com os alvos de busca e apreensão desta terça, indícios de envolvimento na organização e financiamento dos atos.
Os atos antidemocráticos pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e, no último sábado (13/6), apoiadores do presidente da República invadiram a área da cúpula do Senado e também dispararam fogos de contra o prédio do Supremo. A operação de busca e apreensão foi determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
A prisão de uma das líderes do movimento radical, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, e a expedição de mandados de prisão temporária contra outros cinco integrantes do grupo 300 do Brasil, nessa segunda (15/6), faz parte da mesma ação.