Governo pede ajuda a presidente do Flamengo
Foto: Reprodução/ O Globo
Rodolfo Landim foi efetivamente sondado para colaborar com o governo Bolsonaro. Mas não foi convidado a ocupar cargo algum, como um ministério ou a presidência de alguma estatal.
Semanas atrás, um assessor direto de Paulo Guedes conversou com Landim sobre a possibilidade de o presidente do Flamengo ajudar o governo como conselheiro para o setor de gás. Guedes, apesar de carioca e rubro-negro como Landim, não o conhecia pessoalmente — a oportunidade deu-se por meio desse assessor.
Guedes inclusive conversou com o ministro Bento de Albuquerque, das Minas e Energia, sobre Landim.
Landim, funcionário de carreira da Petrobras por décadas (chegou a ser presidente da Gaspetro e da BR Distribuidora), poderia ser na visão da equipe econômica um aliado com ideias para um setor que Guedes quer chacoalhar — a votação do novo marco do gás no Congresso pode acontecer neste segundo semestre.
Em fevereiro, Landim vendeu sua petroleira, a Ouro Preto, para a Starboard, dez anos depois de criada. A Ouro Preto foi sua segunda tentativa fracassada no setor na área privada. Antes, tentara sucesso na área com a OGX (da qual foi o primeiro presidente).