Homem branco tenta estudar na USP via cotas raciais
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A Universidade de São Paulo (USP) decidiu expulsar um estudante do curso de relações internacionais, nesta segunda-feira (12/7), sob alegação de fraudar cotas raciais e sociais. Este é o primeiro julgamento de fraude da história da instituição em 193 anos de existência. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
O jovem Braz Cardoso Neto, de 20 anos, alegou ser pardo, ter ascendência negra e ser de baixa renda, mas falhou em comprovar a declaração.
Apesar da decisão da instituição, cabe recurso e o caso pode parar no Judiciário, segundo avaliaram membros do comitê. A decisão foi unânime.
À comissão responsável pelo julgamento, cujo processo demorou mais de um ano, o jovem enviou fotos de pessoas negras que alegou serem seus avós, mas não compartilhou com os membros do comitê dados que comprovassem parentesco.
Além disso, a ascendência não é critério para inclusão na política de cotas da universidade, na qual pesa o fenótipo (aparência).